Christopher Uckermann propõe a volta para a comunicação tradicional

Christopher Von Uckermann, ex-integrante da banda mexicana RBD, acredita que a tecnologia é uma ferramenta e não um “estilo de vida” e deixa isso claro em seu single Apaga la maquina, que está promovendo nos Estados Unidos.
“Eu sempre tive em mente a ideia de que o uso diário da tecnologia para se comunicar nos converteria em seres mais frios”, disse à Efe o cantor mexicano em uma entrevista realizada em Studio City, Califórnia.
Dessa ideia surgiu Apaga la maquina, música incluída em seu primeiro álbum solo em que ele defende as formas tradicionais de comunicação com versos como “redes de amor virtual, vivimos latiendo entre máquinas, suspiros autómatas, quien sabe si pueda verte llorar. No lo ves que un robot ocupó mi lugar”
O cantor, que costuma desconectar-se do mundo ficando em casa ou passando alguns dias na praia com o laptop e o celular desligado, diz que “a tecnologia é uma ferramenta e não deve tornar-se um modo de vida para substituir a ligação pessoal com os outros. “
Apaga la maquina faz parte das 12 canções de música pop experimental do disco “Somos“, gravado pelo selo PeerT6H Music no final de 2010.
O artista comentou que entre as dezenas de faixas, tem uma em Inglês, intitulada Someday, do compositor egípcio Ramez, e que se propõe a incursionar seus trabalhos futuros no mercado anglo-saxónico.
Filho de pai mexicano e mãe sueca, Von Uckermann começou a atuar aos 12 anos quando sua mãe o levou para alguns testes na Televisa, e foi lançado como um membro de um grupo musical infantil na novela “El Diario de Daniela“.
Von Uckermann atuou em cinco novelas entre os quais se destaca a série “Rebelde“, que foi a origem da banda RBD, formada em 2004 e que se separou no final de 2008, mas a música sempre fez parte de sua vida.
Com seus companheiros: Dulce Maria, Maite Perroni, Anahí Puente, Alfonso Herrera e Christian Chávez, Von Uckermann visitou mais de 43 países e cantou em 116 cidades.
RBD já vendeu mais de 20 milhões de discos em todo o mundo, gravou seis álbuns de estúdio, três ao vivo e três em Português.
No entanto, ele disse, “nesta fase como solista eu tive que começar a partir do zero.”
“Mas por minha participação em telenovelas e no RBD, as portas estão sempre abertas para nós, mesmo em países da Europa Oriental, como a Eslovénia, Roménia, Eslováquia, Croácia, além de Espanha, onde eu vou cantar este ano”, finalizou.